Será que esta perda de resistência ou força é devida a falta de energia, isto é, esgotamento das reservas de glicogénio, ou será que há algo mais envolvido na equação?
Este cansaço, conhecido como "fadiga central", foi descoberto há cerca de 80 anos pelos cientistas. No entanto, um novo estudo dinamarquês, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences, apresenta novas luzes sobre o que poderá estar a impedir-nos de permanecer no topo das nossas capacidades físicas, mesmo com algumas reservas de energia ainda disponíveis.
É já sabido que quando se faz exercício o corpo liberta seratonina, um neurotransmissor no cérebro que actua como um acelerador de contracções musculares. O que o novo estudo veio descobrir é que, para níveis elevados deste neurotransmissor, os efeitos poderão ser, precisamente, o oposto, ou seja, poderão estar a atrasar os nossos movimentos e a prejudicar as contracções musculares.
A preceder esta investigação, em 2011, foi elaborado um estudo, da parte da revista Brain Research, que descobriu que algumas pistas visuais podem ter um papel fundamental na fadiga muscular - neste estudo, pediu-se a várias pessoas que apertassem uma bola "anti-stress" até sentirem a mão cansada. Da segunda tentativa, os investigadores utilizaram uma ilusão de óptica para os enganar e levá-los a pensar que a sua mão estava em repouso. Desta vez, o cérebro continuou a enviar sinais fortes para que os músculos contraíssem adiando, assim, a fadiga muscular.
Agora, será que esta investigação conseguirá levar-nos além da "barreira invisível" que o nosso próprio cérebro nos coloca? Ainda não. No entanto, com base nestes estudos, é possível concluir que há outras maneiras, além do doping, de ajudar a adiar a fadiga central e a continuar com uma performance de topo durante mais tempo, o que, por sua vez, ajudará a combater a dopagem no desporto.
Lembrem-se, a mente controla tudo. Se formos um pouco melhores a controlá-la, talvez consigamos vencer algumas barreiras que antes pensávamos serem impossíveis de ultrapassar.
Fonte: mensfitness.com - Shawn Radcliffe
Diet & Exercise
É já sabido que quando se faz exercício o corpo liberta seratonina, um neurotransmissor no cérebro que actua como um acelerador de contracções musculares. O que o novo estudo veio descobrir é que, para níveis elevados deste neurotransmissor, os efeitos poderão ser, precisamente, o oposto, ou seja, poderão estar a atrasar os nossos movimentos e a prejudicar as contracções musculares.
A preceder esta investigação, em 2011, foi elaborado um estudo, da parte da revista Brain Research, que descobriu que algumas pistas visuais podem ter um papel fundamental na fadiga muscular - neste estudo, pediu-se a várias pessoas que apertassem uma bola "anti-stress" até sentirem a mão cansada. Da segunda tentativa, os investigadores utilizaram uma ilusão de óptica para os enganar e levá-los a pensar que a sua mão estava em repouso. Desta vez, o cérebro continuou a enviar sinais fortes para que os músculos contraíssem adiando, assim, a fadiga muscular.
Agora, será que esta investigação conseguirá levar-nos além da "barreira invisível" que o nosso próprio cérebro nos coloca? Ainda não. No entanto, com base nestes estudos, é possível concluir que há outras maneiras, além do doping, de ajudar a adiar a fadiga central e a continuar com uma performance de topo durante mais tempo, o que, por sua vez, ajudará a combater a dopagem no desporto.
Lembrem-se, a mente controla tudo. Se formos um pouco melhores a controlá-la, talvez consigamos vencer algumas barreiras que antes pensávamos serem impossíveis de ultrapassar.
Fonte: mensfitness.com - Shawn Radcliffe
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